quarta-feira, 25 de abril de 2012

Beija a flor

Conjugar suavidade e ternura
Com tristeza e amargura...
Isso é perfeição.
Que não há vida plena
Sem algum dilema
Que o valha!
Que o falha...

Rosa vermelha
De perfume, maciez
E espinhos.
Protege-se..
Mantém afastado... o olhar.

A uma distância que encanta
E seduz e atrai e captura,
Mas espeta e repreende.
Se não há muros ou portas,
O limite se faz, como poda.

E respeite sua natureza,
Entenda sua delicadeza,
Até sua aspereza...
Cultive e admire
O jardim.
Admita pássaros e borboletas,
E terá sua beleza
Em flor, cor,
Amor, enfim.



terça-feira, 3 de abril de 2012

Livro aberto

Não julgue um livro APENAS pela capa.
É aconselhável, ao menos, que se folheie superficialmente.
E se puder, antes de decidir levar...
Que se analise os títulos, os capítulos, seus principais temas.
Bom mesmo seria ler o prefácio, ver o que alguém deixou registrado, sobre ele.
Além disso, pedir referência. Referência é sempre bom. Indicação.

E se for pensar bem, os melhores clássicos, não tiveram nada além de uma capa forte!
Não necessariamente bela, mas suficientemente resistente ao tempo, para que durasse.
E o que se espera de algo que possui um conteúdo interessante?
Que permaneça, prolongue, eternize, se for...

Um livro a gente julga pelo meio. Pelo recheio.
Pelo que envolve, toca.
Ou pelo que agrega, acrescenta.
Ou ainda pelo que instiga, incomoda.
Não importa o que faz, desde que faça diferença.
Sendo assim, que a capa seja boa.
E que dentro seja absolutamente encantador!
Ou nem a estante terá lugar para ele.

E não era de livro que eu dizia...