sábado, 22 de janeiro de 2011

Chuvas que verão

Nuvens de algodão

Gotejam
Pequenos e sinceros
Inspiração
Em singelos e modestos
Pingos.

Aos poucos,
Sem medir
Ou planejar.

Bate à porta
Espera pouco
E já foge
Sem avisar.

Quase não a vejo
Por aqui
Nos últimos dias.
Por que será?

Amor,
Esperança,
Fé...
Razão!

Se pinga
Ou respinga
Em mim,
Aproveito seu frescor
Espreguiço-me
E me deixo molhar.

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