quinta-feira, 21 de março de 2013

Sem abrigo

E desperdiça vida
Nessa de ida e vinda!
Falta tudo
Respeito, leito, feito.
Sobra nada
Carinho, vinho, ninho.

Que tanto não faz
Quanto não vê, não ouve,
Nem quer tanto assim.
Enfim, pouco basta
Desgasta e desata
Nós, entre-laças?
Caças, farsas, refaças!

Entre tantos e poréns
Sim, se, nãos e talvez...
Que é que há e será?
Sei lá! Nem de mim, que dirá...

Re...vire-se!
Em...torne!
Mal...trate!
Que é brincadeira...
Com tantos turnos, túneis,
Vi-adultos, vultos, muitos.

Corpo empresta-se demais
Alma entrega-se bem mais
E espírito vai além
Dos olhos e todo!


Nenhum comentário:

Postar um comentário