O Sol tem uma história de amor...
Engana-se quem acha que sua musa é a Lua.
Não, não. A lua é uma admiradora do Sol, vive iluminada com seu brilho.
Mas ele mesmo pouco se esforça para encontrá-la.
E só a ilumina de longe.
Também não são as Montanhas suas namoradas.
Com as montanhas ele gosta de brincar!
É pura diversão!! Esconde-esconde o dia todo!
As Nuvens... elas são colegas de trabalho!
Ele passa o dia todo com elas.
Algumas vezes mais. Outras menos.
Elas o auxiliam na tarefa de manter o dia iluminado e aquecido.
As flores, as árvores, todos os animais... a Mãe natureza!?
Sua melhor amiga. Com ela ele pode ser quem ele é.
Sua presença é essencial para que tudo fique bem com ela.
Mas se faltar... ela sobrevive por meses...
Em alguns lugares ele demora muito a aparecer! E tudo bem.
O grande amor do Sol... é a Praia!
É com ela que ele precisa estar em todo seu esplendor! Mesmo à distância...
E quando o dia acaba, é no frescor de suas águas que ele vai repousar.
Onde passa a noite inteira descansando... Aconchegado, aninhado...
Para que quando o novo dia chegar, ele possa levantar, cedinho...
Rei do dia... ir trabalhar!
Voa em meio a novos ares, em busca do horizonte, deixando palavras pelo caminho...
quinta-feira, 29 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
Samba meu
É tristeza. É alegria.
É amor. É desilusão.
É filho. É mãe. É pai.
É vida. É morte.
É saudade.
É show. É qualquer...
Qualquer lua, qualquer sol, qualquer chuva, qualquer mar.
Tudo é motivo! E inspiração...
Pra cantar, pra compor. Pra sambar.
Bota na ponta do lápis,
Na ponta do pé... e quero ver contar.
Quanto samba tem pra dançar.
Quanta dança tem pra inventar.
Se quer saber... quero só batucar.
E sentir o batuque esquentar
O corpo e suar... Soar.
Deixe esse som invadir.
E não deixa o samba morrer.
Que o show tem que continuar!
É amor. É desilusão.
É filho. É mãe. É pai.
É vida. É morte.
É saudade.
É show. É qualquer...
Qualquer lua, qualquer sol, qualquer chuva, qualquer mar.
Tudo é motivo! E inspiração...
Pra cantar, pra compor. Pra sambar.
Bota na ponta do lápis,
Na ponta do pé... e quero ver contar.
Quanto samba tem pra dançar.
Quanta dança tem pra inventar.
Se quer saber... quero só batucar.
E sentir o batuque esquentar
O corpo e suar... Soar.
Deixe esse som invadir.
E não deixa o samba morrer.
Que o show tem que continuar!
quinta-feira, 15 de março de 2012
Pode deixar ir
Não há que me pedir para dizer o que preciso fazer.
Sei disso. E daquilo. E daquilo outro.
Se não faço não é por falta de saber. Esse mal não me aflige.
São outros os males... Nem são tantos assim... É bom que se diga!
Não é uma questão de quantidade, mas de intensidade.
Se muito amor, muita dor.
Se pouca verdade, pouca profundidade.
Se grande expectativa, tamanha frustração.
Ainda assim, conselho se fosse bom a gente ouvia.
E eu ouço... Se a orientação é parar de sofrer, obedeço já.
Palavra de ordem: do que me prende, desapegar!
Sei disso. E daquilo. E daquilo outro.
Se não faço não é por falta de saber. Esse mal não me aflige.
São outros os males... Nem são tantos assim... É bom que se diga!
Não é uma questão de quantidade, mas de intensidade.
Se muito amor, muita dor.
Se pouca verdade, pouca profundidade.
Se grande expectativa, tamanha frustração.
Ainda assim, conselho se fosse bom a gente ouvia.
E eu ouço... Se a orientação é parar de sofrer, obedeço já.
Palavra de ordem: do que me prende, desapegar!
sexta-feira, 9 de março de 2012
Tenho a minha receita também!
Todo mundo tem sua receita própria de felicidade, realização e plenitude. Experimente pedir um conselho num momento difícil, e surgirão milhares e milhares de dicas, boas, infalíveis, de como resolver, como sair dessa, como superar, como viver bem, afinal. É claro, uma boa receita é aquela que serve para todos, menos para si mesmo. Certo? Pois a pessoa que nos ensina a viver nem sempre é um modelo de conduta a seguir. O bom e velho "faça o que eu digo, não faça o que eu faço"... Sendo assim, começo a pensar que as pessoas que mais falam sobre como viver são as que menos devemos ouvir. As que mostram como viver (sem nos alertar de que estão fazendo isso), essas sim, devemos observar e talvez, até copiar. Não sei você, mas eu prefiro seguir exemplo do que receita. É simples... Bom, na verdade não. Porque uma receita vem com tudo explicadinho desde os ingredientes até o modo de fazer. E o exemplo... esse requer muita observação, muita atenção, muita sensibilidade... e corre-se sempre o risco de não saber de tudo, não ver tudo, muito menos entender tudo. Ainda assim, obedecendo a minha própria contradição:
Passo 1:
Adquirir os Ingredientes
* Família, mesmo que em pedaços
* Amigos, escolha os bons, firmes e maduros, que durarão mais
* Amores, experimente alguns sabores antes de decidir por um
* Trabalho, algo que desafie e surpreenda
* Crença, é fundamental, não esqueça dela
* Valores, vá acrescentando aos poucos, sempre mais e mais
Passo 2:
Modo de Preparo
Se conseguir juntar todos os ingredientes, o que já será bem difícil, misture tudo. Mas, cuidado, com a proporção de cada um na receita. Descubra qual o ingrediente dará a liga para a massa e capriche na escolha dele. Qual dará a fofura? Qual dará a doçura? Isso tudo é importante para a finalização!
Passo 3:
Colocar a Cobertura
É opcional, mas há quem diga que é a melhor parte. Então, fique atento às suas necessidades e resolva como fazer. Sugestão do chef, escolha pelo menos três dos itens abaixo e regue toda a massa ainda quente, para que penetre e umedeça:
* Fazer trabalho voluntário
* Viagens para lugares que não conheça
* Viagens para lugares que já conheça e adore
* Fazer aulas e cursos de coisas que dão nada além de prazer
* Cuidados pessoais de saúde e beleza * Praticar um esporte
* Ouvir música * Ler livros * Ver filmes * Fazer passeios ao ar livre
* Brincar com crianças, sejam filhos, primos, sobrinhos
* Ter um animal de estimação * Colecionar alguma coisa
* Escrever * Pintar * Tocar um instrumento * Dançar
Tempo de preparo: toda a vida.
Serve para quantas pessoas quiser.
Importante: não esqueça de tirar fotografias do resultado e exibi-las se for repassar a receita!
Receita (própria) de Felicidade

Adquirir os Ingredientes
* Família, mesmo que em pedaços
* Amigos, escolha os bons, firmes e maduros, que durarão mais
* Amores, experimente alguns sabores antes de decidir por um
* Trabalho, algo que desafie e surpreenda
* Crença, é fundamental, não esqueça dela
* Valores, vá acrescentando aos poucos, sempre mais e mais
Passo 2:
Modo de Preparo
Se conseguir juntar todos os ingredientes, o que já será bem difícil, misture tudo. Mas, cuidado, com a proporção de cada um na receita. Descubra qual o ingrediente dará a liga para a massa e capriche na escolha dele. Qual dará a fofura? Qual dará a doçura? Isso tudo é importante para a finalização!
Passo 3:
Colocar a Cobertura
É opcional, mas há quem diga que é a melhor parte. Então, fique atento às suas necessidades e resolva como fazer. Sugestão do chef, escolha pelo menos três dos itens abaixo e regue toda a massa ainda quente, para que penetre e umedeça:
* Fazer trabalho voluntário
* Viagens para lugares que não conheça
* Viagens para lugares que já conheça e adore
* Fazer aulas e cursos de coisas que dão nada além de prazer
* Cuidados pessoais de saúde e beleza * Praticar um esporte
* Ouvir música * Ler livros * Ver filmes * Fazer passeios ao ar livre
* Brincar com crianças, sejam filhos, primos, sobrinhos
* Ter um animal de estimação * Colecionar alguma coisa
* Escrever * Pintar * Tocar um instrumento * Dançar
Tempo de preparo: toda a vida.
Serve para quantas pessoas quiser.
Importante: não esqueça de tirar fotografias do resultado e exibi-las se for repassar a receita!
segunda-feira, 5 de março de 2012
Pausa para uma prosa
Ah que necessidade urgente de falar. Falar qualquer coisa. De qualquer forma. Sem grandes combinações de palavras e significados, rimas boas ou tolas. É que escrever assim, sem medida, me parece mesmo de uma simplicidade que emociona menos. Mas hoje não quero emocionar nada. Então, pausa. Vamos em prosa, que de poesia temos aos quilos, litros, metros. Quilos de flores, litros de lágrimas, metros de estrada. Entre outras tantas. Ah, mas que liberdade é essa que o parágrafo tem que o verso nunca me deu? Ora essa, se o verso nem ponto precisa ter no final, nem sentido completo precisa fazer afinal! Mas posso me espreguiçar tão bem entre um período e outro que quase me rendo e concordo: a prosa tem lá seu valor! E para rimar não precisa poesia, para emocionar não precisa simetria, vamos nessa onda seguir... sem guia. Solta, solta (percebeu a abertura do O na segunda? diga sólta!) Oba! Vambora. Prosa. É conversa. Sem interlocutor, eu sei. Ou não, que estando aqui terá quantos couberem e vierem. Já me justifiquei, vamos parar de fugir e entrar no tema. Não temas. A vida segue e é preciso muita arte, muita firula, muita gracinha, muito sorriso, muito pretexto, para não sucumbir à monotonia, ao tédio, à solidão e à tristeza. Sei disso, então enfeito. Coloco efeito. E vai ver por isso prefiro outro jeito. Entendeu? Vou e volto, a síntese corre e escorre pelas mãos, pelo texto, pelo visto. Ora essa, de quê quero tanto falar? Me engasga a garganta aquela última palavra ouvida. Me engasga a ponto de senti-la voltar. Mas não há como dizê-la novamente. Porque não foi a minha voz que ouvi. Mas a sua. E por isso ela apenas vem na ânsia de ser regurgitada e sufoca. Se não posso ouvi-la, respondo-a: cuidarei de mim. Claro que sim. Será mais leve sem remorsos e erros não cometidos. Será mais difícil sem ombros e ouvidos. Será mais fácil sem tanta vida mais pra contar. Será mais estranho sem você para acompanhar. Será? Como tudo nessa vida, o texto também termina. Mas tenho respeito por quem chegou até aqui comigo. E não teria coragem de simplesmente acabar. Será?
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