terça-feira, 30 de abril de 2013

Regra básica... antes de P ou B?

Mas então P ou B dá no mesmo eMe?
É isso que eu entendi... acertei, professora?

Nã-na-ni... Não! Eu disse isso, alunInho?
Repita co-mi-go, antes de P ou B vem a letra: M (em coro)

Minha cara de Ué começou nesse dia.
Mas eu jurava que entendia!
E tinha sempre um dr. Qualquer pra falar
A mesma coisa de outro jeito... e eu errava acertando.
Que nunca botei N onde não fosse chamado.

Ora carambolas estreladas e doces méis...
Mas que tédio é saber a próxima página do suspense e fingir surpresa!!
Ex-cola chata e ignorante... dá-me agora um emprego?
Santa professora Malamada, que Deus a guarde.

Eita regras bobas que insistem em prender o sujeito
Ao predicado sem uma vírgula sequer! E se queiras?
Nã-nã-ninho... que diminutivos pedantes!

Fugi pra poesia. Pra nunca mais. Ou até breve.
Decidindo pelo caminho... sigam-me os pássaros.
E ventanias. E borboletas. E pingos de orvalho.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Falo in-verso

Em verso! O certo é EM verso, querida.
Vai pensando que entendeu...
Que eu vou dizendo o que quero e você nem viu.
E não verá mesmo.
Sensibilidade está em falta nesse mundo.
E nessa sala aqui, então. Opa!

O quê? Se sou grossa?
É de família. Sim, desta que roubou sobrenome... homenagearam.
Pois é, menina, cada história, nem te conto!
Aliás, conto sim. Mas falo tanto, que você confunde.
E entende outro dia... ou nunca mais.
Faz diferença nenhuma. Na dúvida eu disse. Eu sei.
Você não ouviu porque não quis, não deu, não percebeu, não viveu pra isso.

Poesia debochada é a nova onda.
Sabe surfar?
Nadar, quem sabe... todo mundo nada. Você não?
Então se afoga. Nas palavras é bom. Pra variar.
Só não varia muito, hein, vai que gosta. Olha que problema!

Vou-me indo.
Redundante mesmo.
E daninha-se.
É... isso mesmo. Entendeu certo.
Diminutivo disfarce.
É o que sobrou.

Vai morrer por causa disso?

Não por isso.
Por outra coisa, certamente que sim.
Como todos nasceram e morrerão, eu também.

Disso nem tenho medo não.
Meu medo maior é sofrer em vão. Viver para nada.
Ser mais um na multidão de seres inúteis.
Ou pior... de seres úteis para piorar a situação!
Acontece...
Mas espero que comigo, não.

Comigo quero buracos mais embaixo. Mais fundos.
Quero preocupações genuínas. E muitas indignações.
Algumas perguntas sem resposta, tudo bem.
Mas não todas!! Nem que sejam temporárias, respostas são boas. Ou más. Ou vãs.
Eita que nem toda resposta é bem-vinda, hein... Pergunto assim mesmo.
E daí?

Pior seria morrer disso.

terça-feira, 23 de abril de 2013

E agora, o que é que eu faço?

Crônicas. Contos. Frases sem ponto nem vírgula
O que der na telha.

Aliás, sempre checo a telha antes de me atrever...
Sim, metaforicamente quando não tem telha. E realmente, na casa dos outros.
Gosto de saber quem frequenta as telhas: canários, rolinhas, pombos, marimbondos?
Quem visita sua casa? Limpam os pés, tiram os sapatos, respeitam seus animais?
Abrem sua geladeira, pedem emprestado? E fazem o milagre (favor) de devolver?

Em pequenos gestos se conhece o todo. Engana-se quem olha e vê.
É preciso perceber sutilmente o que não se olha, nem vê, nem escuta, nem está ali, aparente.
Parente, então, nem se fala. Cuidado dobrado, ainda mais os agregados.
Porque estes se obrigam a bem (ou mal) conviver, por outra razão que não é o gostar, cuidar, querer bem... a você.

Não é especulação barata, nem conspiração insensata.
É cabeça pensante e sensibilidade apurada.
Agente secreto infiltrado para cuidar de pequenos e frágeis, todos.
Sobretudo filhotes e amores.

Se não entende, coloca o coração à prova.
Se não curte, não se demora, que acaba já.
Se não percebe sutilezas, treine hoje ainda.
Em poesia, meu amigo, é o melhor lugar pra se estar!
Em verso é nossa! Em prosa é o inverso e vamos embora.

Que música ainda é melhor pra ficar.
Qual você vai ouvir agora?

sábado, 20 de abril de 2013

Assumindo publicamente: EU baguncei as canecas de novo.

Sim, era EU o tempo todo. Desde 2010 sou eu. Antes disso também era eu. Euzinha, sem maiúsculas. eu mesma. eu em cada ponto; e vírgula. e rima. e desencontros. quais fossem, gramáticos, dramáticos, sintomáticos, nostálgicos, românticos... sempre eu. tudo eu. nada Meu. Isso não! Calma aí, né?

Meu não. Meu é gíria para "Meu irmão"! Que no Rio fica Mermão, em São Paulo fica só "Meu" mesmo... e no resto do país é pronomome possessivo e significa "que é de quem fala" e não do outro. Opa!!
Então no resto do país todo é uma coisa que é minha??? Eeeei... tá errado, então!!

"Errado então" está você, queridinha.

Toda errada e SE achando a tal, a bonita, a sabida, a divertida, a encantada, a engraçada. Se toca! Se liga! Se arruma! Se entenda! Se cresça toda aí... (qualquer sotaque fica bom nessa levada... nesse ritmo... pode crer nisso, testei!!) Se ame-se dos pés a cabeça e o que vier no pacote. Ame muito. Aceite. Sem falsete. Sem falsário. Sem falsos nadas, nem amigos, nem verbos, nem meias verdades. Mentiras inteiras, sinceras é melhor ainda. Ou verdades absolutas? O que couber. Não tem regra. Só uma: sim é sim, não é não, meu é seu e seu é meu, entendeu?

Pohhhha nenhuma!!!
Garota confusa. Vai a merda logo e resolve esse assunto, mulher.
Fui.

E voltei.

Vamos de música agora?

Sim, entendi tudo, porque eu sou sinistra. Até montei varias redes sociais e virtuais pra contar as histórias. Só falta o glamour... Mas ainda está me martelando a cabeça que livros são mais úteis a longo prazo. De onde tirei essa ideia maluca? Deve ter sido algum livro que li!!
Bom, enfim, qualquer dia eu começo.

Eclesiastes, 3, de novo! Tudo a Teu tempo, Paizão.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Des-entrega expressa

Faça o favor a si mesmo
De superar e tocar
A vida adiante,
Uma nova melodia...
Esse gato pra fora daqui!

Tem coisa que é melhor
O fim que o começo!
Começar de novo, não.
Começar outro.
Ou nenhum.
Parar com isso, pelo menos!

É muito umbigo
Pra pouco mundo girar em volta.
Vai viajar... nas palavras,
Moinhos de vento ou água, vinho, cereja.
Que seja...
Qualquer roda serve.
Gigante, interessante?!

Só não siga mais por aí.
Vá pela sombra, passo a passo.
Ou fique mais um pouco.
Mas não apresse! A si, a mim,
Há nós.
Desatarás!

Faça o favor.
Seja.

terça-feira, 2 de abril de 2013

InEXperado

Tudo errado, estranho.
Sono, telefonema?
Meia noite e meia...
Meia conversa
Mera lembrança.

Solidão bate a porta
E você foge!
Para o colo disponível
Indispensável.

Representa, enfeita, aumenta
Cria, atua, ama sem noção.
Que coração!?

Faz sua performance
Nem precisa platéia.

E desaparece no ar...



[como já era de se EXperar ai ai...]

Surpresa seria ficar!
Sem promessas, sem histórias.
Permanecer, continuar...
Todos os verbos de ligação, conjugar!