sexta-feira, 26 de abril de 2013

Falo in-verso

Em verso! O certo é EM verso, querida.
Vai pensando que entendeu...
Que eu vou dizendo o que quero e você nem viu.
E não verá mesmo.
Sensibilidade está em falta nesse mundo.
E nessa sala aqui, então. Opa!

O quê? Se sou grossa?
É de família. Sim, desta que roubou sobrenome... homenagearam.
Pois é, menina, cada história, nem te conto!
Aliás, conto sim. Mas falo tanto, que você confunde.
E entende outro dia... ou nunca mais.
Faz diferença nenhuma. Na dúvida eu disse. Eu sei.
Você não ouviu porque não quis, não deu, não percebeu, não viveu pra isso.

Poesia debochada é a nova onda.
Sabe surfar?
Nadar, quem sabe... todo mundo nada. Você não?
Então se afoga. Nas palavras é bom. Pra variar.
Só não varia muito, hein, vai que gosta. Olha que problema!

Vou-me indo.
Redundante mesmo.
E daninha-se.
É... isso mesmo. Entendeu certo.
Diminutivo disfarce.
É o que sobrou.

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