terça-feira, 23 de abril de 2013

E agora, o que é que eu faço?

Crônicas. Contos. Frases sem ponto nem vírgula
O que der na telha.

Aliás, sempre checo a telha antes de me atrever...
Sim, metaforicamente quando não tem telha. E realmente, na casa dos outros.
Gosto de saber quem frequenta as telhas: canários, rolinhas, pombos, marimbondos?
Quem visita sua casa? Limpam os pés, tiram os sapatos, respeitam seus animais?
Abrem sua geladeira, pedem emprestado? E fazem o milagre (favor) de devolver?

Em pequenos gestos se conhece o todo. Engana-se quem olha e vê.
É preciso perceber sutilmente o que não se olha, nem vê, nem escuta, nem está ali, aparente.
Parente, então, nem se fala. Cuidado dobrado, ainda mais os agregados.
Porque estes se obrigam a bem (ou mal) conviver, por outra razão que não é o gostar, cuidar, querer bem... a você.

Não é especulação barata, nem conspiração insensata.
É cabeça pensante e sensibilidade apurada.
Agente secreto infiltrado para cuidar de pequenos e frágeis, todos.
Sobretudo filhotes e amores.

Se não entende, coloca o coração à prova.
Se não curte, não se demora, que acaba já.
Se não percebe sutilezas, treine hoje ainda.
Em poesia, meu amigo, é o melhor lugar pra se estar!
Em verso é nossa! Em prosa é o inverso e vamos embora.

Que música ainda é melhor pra ficar.
Qual você vai ouvir agora?

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