Esse momento em que você pára pra avaliar...
E foi longo. E foi quase bom. E está no fim.
Este ano teve de tudo... teve muito!
Teve notícia triste, que virou milagre e depois comemoração.
Papai está bem, graças a Deus, seus santos ou não.
Teve trabalho novo. Coisa boa.
Teve um pouco de romance, um tanto de decepção.
Teve uma crise de euforia... uma carta de alforria.
Mamãe está bem e ajudou muito, sim, obrigada!
"Morei em tanta casa que nem me lembro mais..."
Teve uma reviravolta daquelas...
No último minuto e primeiro capítulo!
Sobreviverei a novas aventuras: orientações, por favor.
E... quase perto do fim, essa beleza de retorno: "voltamos", ele diz.
E acende nova brasa, quem sabe seja fogo.
Veremos mais no Ano Novo!
Trata logo de chegar.
Voa em meio a novos ares, em busca do horizonte, deixando palavras pelo caminho...
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
À casa torna
Fazia tempo que não escrevia nada.
Engraçado ficar tanto tempo calada.
Logo eu que verbalizo tudo, em eloquência, clareza e tão
pouca síntese...
Nomeando sentimentos, pensamentos, figuras e paisagens.
Julgara pessoas, almas, caráteres e olhares.
Ah que saudade que estava das palavras.
Nem tanto das rimas, regras e gramáticas, mas das palavras!
Ditas em verso, inverso e avesso.
Sem fim nem começo. Significado ou não.
Qualquer e todas elas... letra por letra.
Que delícia, beleza e cor. Que bom voltar.
Espreguiça, estala os dedos e ajeita o cabelo.
Olho na tela, mãos no teclado, cabeça gira o mundo.
Em busca de um tema tocante e profundo.
Ou de mais uma frase só pra acabar esse aqui.
E chegou. Mais um fim.
terça-feira, 28 de maio de 2013
Re-conta poesia?
Cheguei... huuummm
Muah... miau. EnTão... 7 vidas?!
Não, gatinha.
É uma vida mesmo.
E olhe lá!
Veja bem.
Escute mais.
Ouça os passos e pássaros.
Cuide bem das pedras.
Evite atalhos.
Não tenha medo!
Mas tema o escuro! Faz bem.
E vai pela sombra, hein.
Só isso? Miau?
Miou, gatinha, miou!
Mudança de planos.
Deu a louca na Chapeuzinho lá.
Esquece a vovozinha, os doces.
Apareça Bela na casa da Fera.
E fique esperta. Olha pra Rosa.
E espere.
Mestrezinho, jura que não terei 7 vidas?
Gatinha, você virou gente, acorda!
Toma um rumo.
Escolhe você a historinha então, vai!
{Dez anos depois}
Eu durmo bonita e acordo com beijo.
Só isso?
Tem que ser beijo de amor, vai arriscar? Demora, princesa.
E o que acontece se não for beijo de amor?
Ele desiste e vai embora.
Esse conto nunca falha.
Espera lá!
Muah... miau. EnTão... 7 vidas?!
Não, gatinha.
É uma vida mesmo.
E olhe lá!
Veja bem.
Escute mais.
Ouça os passos e pássaros.
Cuide bem das pedras.
Evite atalhos.
Não tenha medo!
Mas tema o escuro! Faz bem.
E vai pela sombra, hein.
Só isso? Miau?
Miou, gatinha, miou!
Mudança de planos.
Deu a louca na Chapeuzinho lá.
Esquece a vovozinha, os doces.
Apareça Bela na casa da Fera.
E fique esperta. Olha pra Rosa.
E espere.
Mestrezinho, jura que não terei 7 vidas?
Gatinha, você virou gente, acorda!
Toma um rumo.
Escolhe você a historinha então, vai!
{Dez anos depois}
Eu durmo bonita e acordo com beijo.
Só isso?
Tem que ser beijo de amor, vai arriscar? Demora, princesa.
E o que acontece se não for beijo de amor?
Ele desiste e vai embora.
Esse conto nunca falha.
Espera lá!
sábado, 18 de maio de 2013
srta Madalena cheia de graXa
Revelando O secreto segredo!
Agora, segunda mão, revista 2Reis, edição interpretada.
Cadê a princesa do Super Jesus, a missão?
Ele a encontrou? Será?
Tchan tchan tchan! Click!
Bom, eu nasci há 27 anos e estou viva.
Então, não tenho nenhuma resposta pra te dar.
Sinto muito mesmo.
Também choro a morte dEle.
Um príncipe sem família?
Faz o mundo inteiro chorar.
Princesas somos todas.
Mas casam com todo tipo de gente e bichos!
Ô mulher ansiosa. Desde Eva até Branca de neve...
Adoram uma maçã podre. #falei
Mas Jesus que re-Luz, cheira a rosas...
Pés cansados, cabelos e barba, sem espelhos por lá!
Olhos bons, boca de falar, ouvido de ouvir,
Pele grossa de sal a vento, mãos de acalmar Tudo.
Casamento?
Deixou a noiva viúva...
Prostituta! Meretriz. Atriz.
La ia laiá... eu não vejo. Então calo.
Disseram, Madalena? Aquela que forjou perdão, carinhos, cabelos e olhares.
Serviu onze amigos e mães, sem reclames.
Nem plim plins.
Ela esperou todas as chegadas.
E Ele preocupou-se com você.
Mais que a noiva. Saudosa amiga.
Merecia ser Rei. Acabou sendo O Filhão.
O genro preferido. O feio mais bonito.
Peça artesanal do Criador
E refez a costela do homem inteira, mulher.
E pôs beleza pura nas noivas que esperam a bênção dos pais.
Celebre seu melhor amigo.
Case-se, princesa. Espere pra morder a fruta.
Evite comerciais e vitrines.
Ele chega manso. E te apaixona sem você querer.
E agora?
Entende o casal do ano?
E mãe louca. Anjo? Espírito Santo
Agora, segunda mão, revista 2Reis, edição interpretada.
Cadê a princesa do Super Jesus, a missão?
Ele a encontrou? Será?
Tchan tchan tchan! Click!
Bom, eu nasci há 27 anos e estou viva.
Então, não tenho nenhuma resposta pra te dar.
Sinto muito mesmo.
Também choro a morte dEle.
Um príncipe sem família?
Faz o mundo inteiro chorar.
Princesas somos todas.
Mas casam com todo tipo de gente e bichos!
Ô mulher ansiosa. Desde Eva até Branca de neve...
Adoram uma maçã podre. #falei
Mas Jesus que re-Luz, cheira a rosas...
Pés cansados, cabelos e barba, sem espelhos por lá!
Olhos bons, boca de falar, ouvido de ouvir,
Pele grossa de sal a vento, mãos de acalmar Tudo.
Casamento?
Deixou a noiva viúva...
Prostituta! Meretriz. Atriz.
La ia laiá... eu não vejo. Então calo.
Disseram, Madalena? Aquela que forjou perdão, carinhos, cabelos e olhares.
Serviu onze amigos e mães, sem reclames.
Nem plim plins.
Ela esperou todas as chegadas.
E Ele preocupou-se com você.
Mais que a noiva. Saudosa amiga.
Merecia ser Rei. Acabou sendo O Filhão.
O genro preferido. O feio mais bonito.
Peça artesanal do Criador
E refez a costela do homem inteira, mulher.
E pôs beleza pura nas noivas que esperam a bênção dos pais.
Celebre seu melhor amigo.
Case-se, princesa. Espere pra morder a fruta.
Evite comerciais e vitrines.
Ele chega manso. E te apaixona sem você querer.
E agora?
Entende o casal do ano?
E mãe louca. Anjo? Espírito Santo
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Não me cheira... nem boa nem mau au.
Me queira perto.
Viva de saudades...
Até tomar no co.tuvelo um choque.
E lembre de telefonar.
Tapas não doem, másssss palavras!
Dê-me uma casa junto do aDeus.
Porque nasci sem pai perto.
E fui consequência de apelidinhos.
Fofos, exquisitos, bullynados.
Meus e seus, de todo mundo.
De vira lata a Obama,
Passando por Hitler e bigodes de gata,
Até mãe de meus netos gêmeos, eita, fui chamada?
Sempre! E muito. E peraí...
Oi vivo, claro, tbm teenhamo!
Não me segue que não mandei video para Bbb.
Nem pra ninguém.
Filmada por vizinhos! Cegos ou surdos.
Nunca mudos, nem mudam, nem calam?
Só muda meu bairro.
E meus peitos crescem... de novo!
6meses, pisquei e acordei 25kg mais gorda.
Cadê a cabeleira? Calma, que cresce...
3 anos e é batata! Assando. Frita engorda.
E palavrão faz mal pra sociedade burguesinha da mamis.
E tenho 25 mamis. Mas nenhuma é o endereço fixo.
Virei lata mesmo. De cocazero!!
Últimasaída, lipoaspirar a meleca do corpictho.
Nooonoooo, meu novo ap me cabe gorda.
Tá doida, Jo?
Yes, with Y. YMCA
You must cuidar de alguém!
Tamagochi pra irmã.
3 empregos, 10 trabalhos, 5 planos, 0 cozinhas.
Morei com todos eles. Um pouco por vez.
Mas nasci há 15 anos atrás.
Como faz?
Viva de saudades...
Até tomar no co.tuvelo um choque.
E lembre de telefonar.
Tapas não doem, másssss palavras!
Dê-me uma casa junto do aDeus.
Porque nasci sem pai perto.
E fui consequência de apelidinhos.
Fofos, exquisitos, bullynados.
Meus e seus, de todo mundo.
De vira lata a Obama,
Passando por Hitler e bigodes de gata,
Até mãe de meus netos gêmeos, eita, fui chamada?
Sempre! E muito. E peraí...
Oi vivo, claro, tbm teenhamo!
Não me segue que não mandei video para Bbb.
Nem pra ninguém.
Filmada por vizinhos! Cegos ou surdos.
Nunca mudos, nem mudam, nem calam?
Só muda meu bairro.
E meus peitos crescem... de novo!
6meses, pisquei e acordei 25kg mais gorda.
Cadê a cabeleira? Calma, que cresce...
3 anos e é batata! Assando. Frita engorda.
E palavrão faz mal pra sociedade burguesinha da mamis.
E tenho 25 mamis. Mas nenhuma é o endereço fixo.
Virei lata mesmo. De cocazero!!
Últimasaída, lipoaspirar a meleca do corpictho.
Nooonoooo, meu novo ap me cabe gorda.
Tá doida, Jo?
Yes, with Y. YMCA
You must cuidar de alguém!
Tamagochi pra irmã.
3 empregos, 10 trabalhos, 5 planos, 0 cozinhas.
Morei com todos eles. Um pouco por vez.
Mas nasci há 15 anos atrás.
Como faz?
sábado, 4 de maio de 2013
Como é seu sonho?
Um doce!
Um caminho...
Um plano.
Um ideal?
Quer o quê?
Se deliciar!
Andar...
Realizar.
Alcançar?
Viver. Sobreviver.
Reviver. Bem viver.
Ver a vida passar.
E estar lá!
Sonhar acordado.
E nunca parar... de sonhar.
Um caminho...
Um plano.
Um ideal?
Quer o quê?
Se deliciar!
Andar...
Realizar.
Alcançar?
Viver. Sobreviver.
Reviver. Bem viver.
Ver a vida passar.
E estar lá!
Sonhar acordado.
E nunca parar... de sonhar.
terça-feira, 30 de abril de 2013
Regra básica... antes de P ou B?
Mas então P ou B dá no mesmo eMe?
É isso que eu entendi... acertei, professora?
Nã-na-ni... Não! Eu disse isso, alunInho?
Repita co-mi-go, antes de P ou B vem a letra: M (em coro)
Minha cara de Ué começou nesse dia.
Mas eu jurava que entendia!
E tinha sempre um dr. Qualquer pra falar
A mesma coisa de outro jeito... e eu errava acertando.
Que nunca botei N onde não fosse chamado.
Ora carambolas estreladas e doces méis...
Mas que tédio é saber a próxima página do suspense e fingir surpresa!!
Ex-cola chata e ignorante... dá-me agora um emprego?
Santa professora Malamada, que Deus a guarde.
Eita regras bobas que insistem em prender o sujeito
Ao predicado sem uma vírgula sequer! E se queiras?
Nã-nã-ninho... que diminutivos pedantes!
Fugi pra poesia. Pra nunca mais. Ou até breve.
Decidindo pelo caminho... sigam-me os pássaros.
E ventanias. E borboletas. E pingos de orvalho.
É isso que eu entendi... acertei, professora?
Nã-na-ni... Não! Eu disse isso, alunInho?
Repita co-mi-go, antes de P ou B vem a letra: M (em coro)
Minha cara de Ué começou nesse dia.
Mas eu jurava que entendia!
E tinha sempre um dr. Qualquer pra falar
A mesma coisa de outro jeito... e eu errava acertando.
Que nunca botei N onde não fosse chamado.
Ora carambolas estreladas e doces méis...
Mas que tédio é saber a próxima página do suspense e fingir surpresa!!
Ex-cola chata e ignorante... dá-me agora um emprego?
Santa professora Malamada, que Deus a guarde.
Eita regras bobas que insistem em prender o sujeito
Ao predicado sem uma vírgula sequer! E se queiras?
Nã-nã-ninho... que diminutivos pedantes!
Fugi pra poesia. Pra nunca mais. Ou até breve.
Decidindo pelo caminho... sigam-me os pássaros.
E ventanias. E borboletas. E pingos de orvalho.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Falo in-verso
Em verso! O certo é EM verso, querida.
Vai pensando que entendeu...
Que eu vou dizendo o que quero e você nem viu.
E não verá mesmo.
Sensibilidade está em falta nesse mundo.
E nessa sala aqui, então. Opa!
O quê? Se sou grossa?
É de família. Sim, desta que roubou sobrenome... homenagearam.
Pois é, menina, cada história, nem te conto!
Aliás, conto sim. Mas falo tanto, que você confunde.
E entende outro dia... ou nunca mais.
Faz diferença nenhuma. Na dúvida eu disse. Eu sei.
Você não ouviu porque não quis, não deu, não percebeu, não viveu pra isso.
Poesia debochada é a nova onda.
Sabe surfar?
Nadar, quem sabe... todo mundo nada. Você não?
Então se afoga. Nas palavras é bom. Pra variar.
Só não varia muito, hein, vai que gosta. Olha que problema!
Vou-me indo.
Redundante mesmo.
E daninha-se.
É... isso mesmo. Entendeu certo.
Diminutivo disfarce.
É o que sobrou.
Vai pensando que entendeu...
Que eu vou dizendo o que quero e você nem viu.
E não verá mesmo.
Sensibilidade está em falta nesse mundo.
E nessa sala aqui, então. Opa!
O quê? Se sou grossa?
É de família. Sim, desta que roubou sobrenome... homenagearam.
Pois é, menina, cada história, nem te conto!
Aliás, conto sim. Mas falo tanto, que você confunde.
E entende outro dia... ou nunca mais.
Faz diferença nenhuma. Na dúvida eu disse. Eu sei.
Você não ouviu porque não quis, não deu, não percebeu, não viveu pra isso.
Poesia debochada é a nova onda.
Sabe surfar?
Nadar, quem sabe... todo mundo nada. Você não?
Então se afoga. Nas palavras é bom. Pra variar.
Só não varia muito, hein, vai que gosta. Olha que problema!
Vou-me indo.
Redundante mesmo.
E daninha-se.
É... isso mesmo. Entendeu certo.
Diminutivo disfarce.
É o que sobrou.
Vai morrer por causa disso?
Não por isso.
Por outra coisa, certamente que sim.
Como todos nasceram e morrerão, eu também.
Disso nem tenho medo não.
Meu medo maior é sofrer em vão. Viver para nada.
Ser mais um na multidão de seres inúteis.
Ou pior... de seres úteis para piorar a situação!
Acontece...
Mas espero que comigo, não.
Comigo quero buracos mais embaixo. Mais fundos.
Quero preocupações genuínas. E muitas indignações.
Algumas perguntas sem resposta, tudo bem.
Mas não todas!! Nem que sejam temporárias, respostas são boas. Ou más. Ou vãs.
Eita que nem toda resposta é bem-vinda, hein... Pergunto assim mesmo.
E daí?
Pior seria morrer disso.
Por outra coisa, certamente que sim.
Como todos nasceram e morrerão, eu também.
Disso nem tenho medo não.
Meu medo maior é sofrer em vão. Viver para nada.
Ser mais um na multidão de seres inúteis.
Ou pior... de seres úteis para piorar a situação!
Acontece...
Mas espero que comigo, não.
Comigo quero buracos mais embaixo. Mais fundos.
Quero preocupações genuínas. E muitas indignações.
Algumas perguntas sem resposta, tudo bem.
Mas não todas!! Nem que sejam temporárias, respostas são boas. Ou más. Ou vãs.
Eita que nem toda resposta é bem-vinda, hein... Pergunto assim mesmo.
E daí?
Pior seria morrer disso.
terça-feira, 23 de abril de 2013
E agora, o que é que eu faço?
Crônicas. Contos. Frases sem ponto nem vírgula
O que der na telha.
Aliás, sempre checo a telha antes de me atrever...
Sim, metaforicamente quando não tem telha. E realmente, na casa dos outros.
Gosto de saber quem frequenta as telhas: canários, rolinhas, pombos, marimbondos?
Quem visita sua casa? Limpam os pés, tiram os sapatos, respeitam seus animais?
Abrem sua geladeira, pedem emprestado? E fazem o milagre (favor) de devolver?
Em pequenos gestos se conhece o todo. Engana-se quem olha e vê.
É preciso perceber sutilmente o que não se olha, nem vê, nem escuta, nem está ali, aparente.
Parente, então, nem se fala. Cuidado dobrado, ainda mais os agregados.
Porque estes se obrigam a bem (ou mal) conviver, por outra razão que não é o gostar, cuidar, querer bem... a você.
Não é especulação barata, nem conspiração insensata.
É cabeça pensante e sensibilidade apurada.
Agente secreto infiltrado para cuidar de pequenos e frágeis, todos.
Sobretudo filhotes e amores.
Se não entende, coloca o coração à prova.
Se não curte, não se demora, que acaba já.
Se não percebe sutilezas, treine hoje ainda.
Em poesia, meu amigo, é o melhor lugar pra se estar!
Em verso é nossa! Em prosa é o inverso e vamos embora.
Que música ainda é melhor pra ficar.
Qual você vai ouvir agora?
O que der na telha.
Aliás, sempre checo a telha antes de me atrever...
Sim, metaforicamente quando não tem telha. E realmente, na casa dos outros.
Gosto de saber quem frequenta as telhas: canários, rolinhas, pombos, marimbondos?
Quem visita sua casa? Limpam os pés, tiram os sapatos, respeitam seus animais?
Abrem sua geladeira, pedem emprestado? E fazem o milagre (favor) de devolver?
Em pequenos gestos se conhece o todo. Engana-se quem olha e vê.
É preciso perceber sutilmente o que não se olha, nem vê, nem escuta, nem está ali, aparente.
Parente, então, nem se fala. Cuidado dobrado, ainda mais os agregados.
Porque estes se obrigam a bem (ou mal) conviver, por outra razão que não é o gostar, cuidar, querer bem... a você.
Não é especulação barata, nem conspiração insensata.
É cabeça pensante e sensibilidade apurada.
Agente secreto infiltrado para cuidar de pequenos e frágeis, todos.
Sobretudo filhotes e amores.
Se não entende, coloca o coração à prova.
Se não curte, não se demora, que acaba já.
Se não percebe sutilezas, treine hoje ainda.
Em poesia, meu amigo, é o melhor lugar pra se estar!
Em verso é nossa! Em prosa é o inverso e vamos embora.
Que música ainda é melhor pra ficar.
Qual você vai ouvir agora?
sábado, 20 de abril de 2013
Assumindo publicamente: EU baguncei as canecas de novo.
Sim, era EU o tempo todo. Desde 2010 sou eu. Antes disso também era eu. Euzinha, sem maiúsculas. eu mesma. eu em cada ponto; e vírgula. e rima. e desencontros. quais fossem, gramáticos, dramáticos, sintomáticos, nostálgicos, românticos... sempre eu. tudo eu. nada Meu. Isso não! Calma aí, né?
Meu não. Meu é gíria para "Meu irmão"! Que no Rio fica Mermão, em São Paulo fica só "Meu" mesmo... e no resto do país é pronomome possessivo e significa "que é de quem fala" e não do outro. Opa!!
Então no resto do país todo é uma coisa que é minha??? Eeeei... tá errado, então!!
"Errado então" está você, queridinha.
Toda errada e SE achando a tal, a bonita, a sabida, a divertida, a encantada, a engraçada. Se toca! Se liga! Se arruma! Se entenda! Se cresça toda aí... (qualquer sotaque fica bom nessa levada... nesse ritmo... pode crer nisso, testei!!) Se ame-se dos pés a cabeça e o que vier no pacote. Ame muito. Aceite. Sem falsete. Sem falsário. Sem falsos nadas, nem amigos, nem verbos, nem meias verdades. Mentiras inteiras, sinceras é melhor ainda. Ou verdades absolutas? O que couber. Não tem regra. Só uma: sim é sim, não é não, meu é seu e seu é meu, entendeu?
Pohhhha nenhuma!!!
Garota confusa. Vai a merda logo e resolve esse assunto, mulher.
Fui.
E voltei.
Vamos de música agora?
Sim, entendi tudo, porque eu sou sinistra. Até montei varias redes sociais e virtuais pra contar as histórias. Só falta o glamour... Mas ainda está me martelando a cabeça que livros são mais úteis a longo prazo. De onde tirei essa ideia maluca? Deve ter sido algum livro que li!!
Bom, enfim, qualquer dia eu começo.
Eclesiastes, 3, de novo! Tudo a Teu tempo, Paizão.
Meu não. Meu é gíria para "Meu irmão"! Que no Rio fica Mermão, em São Paulo fica só "Meu" mesmo... e no resto do país é pronomome possessivo e significa "que é de quem fala" e não do outro. Opa!!
Então no resto do país todo é uma coisa que é minha??? Eeeei... tá errado, então!!
"Errado então" está você, queridinha.
Toda errada e SE achando a tal, a bonita, a sabida, a divertida, a encantada, a engraçada. Se toca! Se liga! Se arruma! Se entenda! Se cresça toda aí... (qualquer sotaque fica bom nessa levada... nesse ritmo... pode crer nisso, testei!!) Se ame-se dos pés a cabeça e o que vier no pacote. Ame muito. Aceite. Sem falsete. Sem falsário. Sem falsos nadas, nem amigos, nem verbos, nem meias verdades. Mentiras inteiras, sinceras é melhor ainda. Ou verdades absolutas? O que couber. Não tem regra. Só uma: sim é sim, não é não, meu é seu e seu é meu, entendeu?
Pohhhha nenhuma!!!
Garota confusa. Vai a merda logo e resolve esse assunto, mulher.
Fui.
E voltei.
Vamos de música agora?
Sim, entendi tudo, porque eu sou sinistra. Até montei varias redes sociais e virtuais pra contar as histórias. Só falta o glamour... Mas ainda está me martelando a cabeça que livros são mais úteis a longo prazo. De onde tirei essa ideia maluca? Deve ter sido algum livro que li!!
Bom, enfim, qualquer dia eu começo.
Eclesiastes, 3, de novo! Tudo a Teu tempo, Paizão.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Des-entrega expressa
Faça o favor a si mesmo
De superar e tocar
A vida adiante,
Uma nova melodia...
Esse gato pra fora daqui!
Tem coisa que é melhor
O fim que o começo!
Começar de novo, não.
Começar outro.
Ou nenhum.
Parar com isso, pelo menos!
É muito umbigo
Pra pouco mundo girar em volta.
Vai viajar... nas palavras,
Moinhos de vento ou água, vinho, cereja.
Que seja...
Qualquer roda serve.
Gigante, interessante?!
Só não siga mais por aí.
Vá pela sombra, passo a passo.
Ou fique mais um pouco.
Mas não apresse! A si, a mim,
Há nós.
Desatarás!
Faça o favor.
Seja.
De superar e tocar
A vida adiante,
Uma nova melodia...
Esse gato pra fora daqui!
Tem coisa que é melhor
O fim que o começo!
Começar de novo, não.
Começar outro.
Ou nenhum.
Parar com isso, pelo menos!
É muito umbigo
Pra pouco mundo girar em volta.
Vai viajar... nas palavras,
Moinhos de vento ou água, vinho, cereja.
Que seja...
Qualquer roda serve.
Gigante, interessante?!
Só não siga mais por aí.
Vá pela sombra, passo a passo.
Ou fique mais um pouco.
Mas não apresse! A si, a mim,
Há nós.
Desatarás!
Faça o favor.
Seja.
terça-feira, 2 de abril de 2013
InEXperado
Tudo errado, estranho.
Sono, telefonema?
Meia noite e meia...
Meia conversa
Mera lembrança.
Solidão bate a porta
E você foge!
Para o colo disponível
Indispensável.
Representa, enfeita, aumenta
Cria, atua, ama sem noção.
Que coração!?
Faz sua performance
Nem precisa platéia.
E desaparece no ar...
[como já era de se EXperar ai ai...]
Surpresa seria ficar!
Sem promessas, sem histórias.
Permanecer, continuar...
Todos os verbos de ligação, conjugar!
Sono, telefonema?
Meia noite e meia...
Meia conversa
Mera lembrança.
Solidão bate a porta
E você foge!
Para o colo disponível
Indispensável.
Representa, enfeita, aumenta
Cria, atua, ama sem noção.
Que coração!?
Faz sua performance
Nem precisa platéia.
E desaparece no ar...
[como já era de se EXperar ai ai...]
Surpresa seria ficar!
Sem promessas, sem histórias.
Permanecer, continuar...
Todos os verbos de ligação, conjugar!
segunda-feira, 25 de março de 2013
Embas[S]amento
Assunto que nunca acaba
Filósofa estraga
Psicologiza e embriaga
Historiografa-cartografa
Só fotografa! Hein?
Preguiça e pizza
Chocolate, sem vinho!
Que delícia de lua
Ainda que nublada...
De um dia dividido em dois,
Para uma noite de destaque:
Teu... sem querer...
Querido!
Polêmico e poético.
Só risos
Mais risos
Gargalhadas
E fim.
Acaba nesta esquina...
Tudo bem, assim.
É pra poucos
Ser tema, sem teoria,
Teorema ou teimosia...
Abraço, cheiro, beijo,
Nada... guaraná?
Paquera.
E pisca de volta.
Sabe que é seu esse olhar...
Ou será que não?
Distraído...
Registrado!
A zona é Sul
A barra é Boa
O bosque é louco
E a fada é verde-madura,
Maluquinha!
Não esquece logo logo, tá?
Deixa a lembrança crescer...
Vai que vira página, capítulo
Protagonista, livro!
Vai que marca História.
E não vai embora.
Até a Lua espiou de lá agora!
Boa noite.
Filósofa estraga
Psicologiza e embriaga
Historiografa-cartografa
Só fotografa! Hein?
Preguiça e pizza
Chocolate, sem vinho!
Que delícia de lua
Ainda que nublada...
De um dia dividido em dois,
Para uma noite de destaque:
Teu... sem querer...
Querido!
Polêmico e poético.
Só risos
Mais risos
Gargalhadas
E fim.
Acaba nesta esquina...
Tudo bem, assim.
É pra poucos
Ser tema, sem teoria,
Teorema ou teimosia...
Abraço, cheiro, beijo,
Nada... guaraná?
Paquera.
E pisca de volta.
Sabe que é seu esse olhar...
Ou será que não?
Distraído...
Registrado!
A zona é Sul
A barra é Boa
O bosque é louco
E a fada é verde-madura,
Maluquinha!
Não esquece logo logo, tá?
Deixa a lembrança crescer...
Vai que vira página, capítulo
Protagonista, livro!
Vai que marca História.
E não vai embora.
Até a Lua espiou de lá agora!
Boa noite.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Sem abrigo
E desperdiça vida
Nessa de ida e vinda!
Falta tudo
Respeito, leito, feito.
Sobra nada
Carinho, vinho, ninho.
Que tanto não faz
Quanto não vê, não ouve,
Nem quer tanto assim.
Enfim, pouco basta
Desgasta e desata
Nós, entre-laças?
Caças, farsas, refaças!
Entre tantos e poréns
Sim, se, nãos e talvez...
Que é que há e será?
Sei lá! Nem de mim, que dirá...
Re...vire-se!
Em...torne!
Mal...trate!
Que é brincadeira...
Com tantos turnos, túneis,
Vi-adultos, vultos, muitos.
Corpo empresta-se demais
Alma entrega-se bem mais
E espírito vai além
Dos olhos e todo!
Nessa de ida e vinda!
Falta tudo
Respeito, leito, feito.
Sobra nada
Carinho, vinho, ninho.
Que tanto não faz
Quanto não vê, não ouve,
Nem quer tanto assim.
Enfim, pouco basta
Desgasta e desata
Nós, entre-laças?
Caças, farsas, refaças!
Entre tantos e poréns
Sim, se, nãos e talvez...
Que é que há e será?
Sei lá! Nem de mim, que dirá...
Re...vire-se!
Em...torne!
Mal...trate!
Que é brincadeira...
Com tantos turnos, túneis,
Vi-adultos, vultos, muitos.
Corpo empresta-se demais
Alma entrega-se bem mais
E espírito vai além
Dos olhos e todo!
sexta-feira, 15 de março de 2013
Poesia de cada Dia!
Seu Dia é tal que
Hoje, nasceste um dos Mais...
Poeta homem importante?
E disseram que não era dele,
Mas Teu o dia, Poesia.
Creia. Creu? Cri-cri, sim!
Já basta por aí!
E felicidades,
Louvores, rimas e amores,
Amoras, senhoras
Sem hora e joguinhos,
Trocadilhos, infames
E blasfêmias,
Fêmeas e machos,
Feridos ou sãos.
Seja o que quiser, põe-se a...
A ti!
A mim! Saúde!
Saudações...
De becos a nações,
Credos e religiões,
Legiões santas, camponesas
Violentas, violetas
Urbanas, modernas, vãs, vis,
Viu?
Não, não... ouvi, senti, vivi, vale?
Belo! Vale mais!
"Você não soube ri-mar!"
Fato que não mesmo,
Nunca quis que o mar risse, feito onda.
Mas que você surfasse as palavras!
Saiu do túnel?
Desligue-se e vai.
Sobre as águas.
Onde é que isso foi parar?
Lugar nenhum, lugar comum.
Foi bom para você?
Pode tirar o cinto e desembarcar.
Até!
Hoje, nasceste um dos Mais...
Poeta homem importante?
E disseram que não era dele,
Mas Teu o dia, Poesia.
Creia. Creu? Cri-cri, sim!
Já basta por aí!
E felicidades,
Louvores, rimas e amores,
Amoras, senhoras
Sem hora e joguinhos,
Trocadilhos, infames
E blasfêmias,
Fêmeas e machos,
Feridos ou sãos.
Seja o que quiser, põe-se a...
A ti!
A mim! Saúde!
Saudações...
De becos a nações,
Credos e religiões,
Legiões santas, camponesas
Violentas, violetas
Urbanas, modernas, vãs, vis,
Viu?
Não, não... ouvi, senti, vivi, vale?
Belo! Vale mais!
"Você não soube ri-mar!"
Fato que não mesmo,
Nunca quis que o mar risse, feito onda.
Mas que você surfasse as palavras!
Saiu do túnel?
Desligue-se e vai.
Sobre as águas.
Onde é que isso foi parar?
Lugar nenhum, lugar comum.
Foi bom para você?
Pode tirar o cinto e desembarcar.
Até!
quarta-feira, 13 de março de 2013
Livro dos Sonhos
Duas páginas concluídas.
Escritas pelo Dedo Divino...
Seladas e ungidas.
Está de volta a Alegria!
Ao meu coração, vida!
Ao(s) meu(s) possessivo(s) lares,
Paz, amor, harmonia.
E esperança no que vem? Mais!
Menos de mim,
Muito mais Dele!
Milagre é ver o sol se por
E nascer dias novos, de
Promessas e honra!
Glória a Quem merece.
Abraço a quem respeita.
Beijo a quem entende.
Aceno a quem vem lá.
Bom dia ao passarinho.
Tudo é Dele!
E minha, história...
De menina atrevida
Desconfiada, sabida
Bonita, fácil e impossível?!
Imagina, nada disso...
Dizem debochada e boba.
Acho que bela adormecida,
Des-encantada e ativa!
Cabelo e cheiro
É o que sei de mim.
O resto muda mais que
Verão com chuva.
E chove amanhã!
Olha pro Céu, agradeça.
Escritas pelo Dedo Divino...
Seladas e ungidas.
Está de volta a Alegria!
Ao meu coração, vida!
Ao(s) meu(s) possessivo(s) lares,
Paz, amor, harmonia.
E esperança no que vem? Mais!
Menos de mim,
Muito mais Dele!
Milagre é ver o sol se por
E nascer dias novos, de
Promessas e honra!
Glória a Quem merece.
Abraço a quem respeita.
Beijo a quem entende.
Aceno a quem vem lá.
Bom dia ao passarinho.
Tudo é Dele!
E minha, história...
De menina atrevida
Desconfiada, sabida
Bonita, fácil e impossível?!
Imagina, nada disso...
Dizem debochada e boba.
Acho que bela adormecida,
Des-encantada e ativa!
Cabelo e cheiro
É o que sei de mim.
O resto muda mais que
Verão com chuva.
E chove amanhã!
Olha pro Céu, agradeça.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Girl's thoughts
But I'm so complicated
That you can´t understand
And I will not explain!
If you couldn´t read this
Ok
I don't need you translate
Actually, I am just practicing
To feel other things
Everything somewhere or away
In this case
I would say
Baby, don't worry
I'm sorry
There is really an code.
And you're out of my life.
Even in my mind.
That you can´t understand
And I will not explain!
If you couldn´t read this
Ok
I don't need you translate
Actually, I am just practicing
To feel other things
Everything somewhere or away
In this case
I would say
Baby, don't worry
I'm sorry
There is really an code.
And you're out of my life.
Even in my mind.
DJAVANeando
Um dia /quente
Um bom lugar pra /um bate papo
E o pensamento lá em /qualquer lugar
Eu sem você, sobrevivo.
...
Não te esquecerei um dia! Nem um dia!
Te espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você.
...
O verde faz do azul com amarelo?
Não quero enfeitar amores gris.
Que sejam, nasçam belos.
Um dia desses
Essa conversa será só mais uma
O Djavan mais um cara, um poeta
E essa música, melodia e arte.
Que esse dia chegue
Manso e fácil,
Que de dor já basta.
E amarelo se faça.
Todo dia. Quente ou frio.
Sempre há um bom lugar pra ler um livro.
E o pensamento aqui.
Aqui dentro.
Em mim.
Um bom lugar pra /um bate papo
E o pensamento lá em /qualquer lugar
Eu sem você, sobrevivo.
...
Não te esquecerei um dia! Nem um dia!
Te espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você.
...
O verde faz do azul com amarelo?
Não quero enfeitar amores gris.
Que sejam, nasçam belos.
Um dia desses
Essa conversa será só mais uma
O Djavan mais um cara, um poeta
E essa música, melodia e arte.
Que esse dia chegue
Manso e fácil,
Que de dor já basta.
E amarelo se faça.
Todo dia. Quente ou frio.
Sempre há um bom lugar pra ler um livro.
E o pensamento aqui.
Aqui dentro.
Em mim.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Mar e cá
Cada louco com sua mania.
Cada tédio com sua fantasia!
Cada qual com seu cada um
Eu não quero ser mais um...
Zum-zum-zum
Tum! Tum! Tum!
Batuque na cozinha
Vuco vuco com a titia
E quem vem lá?
Não ouviu gritar?
É a vizinha...
Que traz de um tudo
Bolo, caneca, panela, criança!
Devolve um bocado
E leva mais emprestado.
Quem entende essa galera?
Nem eles sabem o que falam.
Um fala latim e ouve mandarim.
Outro responde inglês e retruca francês.
É Babel, é circo,
É hospício, é festa,
É vale e é jungle!
De bode,
De cabra,
De cobra,
De gato
De barbas
De molho.
E cachorros
De latidos sonoros ou não.
Que esse mundo é cão, campeão.
Esse mundo é cachorro-quente.
Esse lugar é, realmente...
E se falar comigo sem legenda
Não se ofenda.
Na dúvida, é metáfora, tá?
E estamos conversados!
Cada tédio com sua fantasia!
Cada qual com seu cada um
Eu não quero ser mais um...
Zum-zum-zum
Tum! Tum! Tum!
Batuque na cozinha
Vuco vuco com a titia
E quem vem lá?
Não ouviu gritar?
É a vizinha...
Que traz de um tudo
Bolo, caneca, panela, criança!
Devolve um bocado
E leva mais emprestado.
Quem entende essa galera?
Nem eles sabem o que falam.
Um fala latim e ouve mandarim.
Outro responde inglês e retruca francês.
É Babel, é circo,
É hospício, é festa,
É vale e é jungle!
De bode,
De cabra,
De cobra,
De gato
De barbas
De molho.
E cachorros
De latidos sonoros ou não.
Que esse mundo é cão, campeão.
Esse mundo é cachorro-quente.
Esse lugar é, realmente...
E se falar comigo sem legenda
Não se ofenda.
Na dúvida, é metáfora, tá?
E estamos conversados!
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Saiu de tua tenda ontem, foi?
Filho meu,
Olhaste esta noite para o céu!
Sei que sim...
De lá eu te olhava de volta.
Viu?
Que linda Lua esteve iluminando sua noite, não?
Caprichei.
Tirei toda poeira, e lustrei bastante.
A Lua? Não!
Seus olhos.
A Lua é a mesma, meu amor.
Sempre a mesma.
Gira gira, não sai de lá.
Está presa no céu...
Mas ela gosta de brincar...
E você também, não é assim?
Esconde-esconde é todo o tempo!
E suas fases? Olha bem no espelho:
Semana sim, semana não.
Semana talvez, semana então.
E gosto muito disso em você, meu Bem.
Sim, claro, e quem mais ia inventar essa sua mania de inventar?
Ora, ora, até parece que não Me conhece.
Você Me conhece como poucos filhos olham o Pai.
É daqueles filhos que não precisa colo para amar.
Mas que Eu mais adoro dar.
Sabe aqueles? Que a gente se entende no OLHAR.
Que bom que finalmente me viu, Filho.
Que bom que eu estava lá nesse Dia.
Viu toda luz entrar?
É sua, pode ficar.
Use sempre que precisar.
Graças a ti, de Mim.
*.*
Olhaste esta noite para o céu!
Sei que sim...
De lá eu te olhava de volta.
Viu?
Que linda Lua esteve iluminando sua noite, não?
Caprichei.
Tirei toda poeira, e lustrei bastante.
A Lua? Não!
Seus olhos.
A Lua é a mesma, meu amor.
Sempre a mesma.
Gira gira, não sai de lá.
Está presa no céu...
Mas ela gosta de brincar...
E você também, não é assim?
Esconde-esconde é todo o tempo!
E suas fases? Olha bem no espelho:
Semana sim, semana não.
Semana talvez, semana então.
E gosto muito disso em você, meu Bem.
Sim, claro, e quem mais ia inventar essa sua mania de inventar?
Ora, ora, até parece que não Me conhece.
Você Me conhece como poucos filhos olham o Pai.
É daqueles filhos que não precisa colo para amar.
Mas que Eu mais adoro dar.
Sabe aqueles? Que a gente se entende no OLHAR.
Que bom que finalmente me viu, Filho.
Que bom que eu estava lá nesse Dia.
Viu toda luz entrar?
É sua, pode ficar.
Use sempre que precisar.
Graças a ti, de Mim.
*.*
domingo, 17 de fevereiro de 2013
C(h)oração
É tão difícil assim entender?
Não tem "mas" nem "porquê"...
A resposta é essa. Ponto.
Acabou.
E faz tempo...
Lembra-se?
Quanta vida já passou,
Quanto amor desperdiçou,
Quanto sonho adiou?
Deixa disso.
Quem acredita sempre alcança?
Sim, mas espera. Cansa.
Desistir é mais forte do que querer.
Porque é desejar não querer
Mesmo querendo muito...
Haja vontade. Coragem.
Força. E bruta!
É não, coração.
Acostume-se.
E vai batendo...
Não tem "mas" nem "porquê"...
A resposta é essa. Ponto.
Acabou.
E faz tempo...
Lembra-se?
Quanta vida já passou,
Quanto amor desperdiçou,
Quanto sonho adiou?
Deixa disso.
Quem acredita sempre alcança?
Sim, mas espera. Cansa.
Desistir é mais forte do que querer.
Porque é desejar não querer
Mesmo querendo muito...
Haja vontade. Coragem.
Força. E bruta!
É não, coração.
Acostume-se.
E vai batendo...
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Carne e sal
E tá na avenida!
Tá no bloco,
Tá no trio...
Elétrico!
Alegria desmedida,
Tudo sem moderação!
Que três dias sem lei
Podem trazer de mal?
Há muito mais pra viver,
Pra ser, pra sentir, pra ter.
Que ansiedade de safisfazer!?
Nenhum conselho é bom de se dar,
Então empresto a você:
Bom senso, cuidado, amor próprio...
E vai lá, ninguém disse que não pode
Pular, sorrir, sambar, suar.
Só não se perca
Em tanto entregar
E experimentar.
Vai lá.
E volta.
Hoje é arco-íris...
Quarta é cinza.
Tá no bloco,
Tá no trio...
Elétrico!
Alegria desmedida,
Tudo sem moderação!
Que três dias sem lei
Podem trazer de mal?
Há muito mais pra viver,
Pra ser, pra sentir, pra ter.
Que ansiedade de safisfazer!?
Nenhum conselho é bom de se dar,
Então empresto a você:
Bom senso, cuidado, amor próprio...
E vai lá, ninguém disse que não pode
Pular, sorrir, sambar, suar.
Só não se perca
Em tanto entregar
E experimentar.
Vai lá.
E volta.
Hoje é arco-íris...
Quarta é cinza.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Em: Tão!
Cantarolar música antiga
Dar bom dia ao passarinho
Vestir uma roupa nova
Sentir cheiro de bolo do vizinho
Sorrir largo
Sem motivo
Com toda razão
Viver, melhor que sonhar
Amar, melhor que desejar
Permanecer, melhor que estar
Sei não, e que seja assim
Saber nem sempre ajuda
Sentir é que é bom ou não.
Sentir é que é bom!
Dar bom dia ao passarinho
Vestir uma roupa nova
Sentir cheiro de bolo do vizinho
Sorrir largo
Sem motivo
Com toda razão
Viver, melhor que sonhar
Amar, melhor que desejar
Permanecer, melhor que estar
Sei não, e que seja assim
Saber nem sempre ajuda
Sentir é que é bom ou não.
Sentir é que é bom!
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
De pressão
Insônia
Virou companhia
Dormir
Se tornou hábito supérfluo
Quase desperdício
Escrever
Que era prazer
Agora dá medo
Ânsia... de acabar
E corrigir... e nada!
Pensamento nunca pára
Até as frases estão sem ponto
Pronto! Um pra acabar.
Duas horas de cama
E três de trânsito
Que é isso?
Crescer, achou que era mole
Nunca achei
E não é
Tanta obrigação e obrigados
Sufoca tanto
Que respirar ficou profundo
E viver confuso
Põe as vírgulas você
Eu tenho mais o que fazer
Virou companhia
Dormir
Se tornou hábito supérfluo
Quase desperdício
Escrever
Que era prazer
Agora dá medo
Ânsia... de acabar
E corrigir... e nada!
Pensamento nunca pára
Até as frases estão sem ponto
Pronto! Um pra acabar.
Duas horas de cama
E três de trânsito
Que é isso?
Crescer, achou que era mole
Nunca achei
E não é
Tanta obrigação e obrigados
Sufoca tanto
Que respirar ficou profundo
E viver confuso
Põe as vírgulas você
Eu tenho mais o que fazer
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
LUTO
Diante da dor nenhuma palavra tem valor.
Diante da dor nenhuma outra dor importa mais.
Diante da dor tudo pára, tudo muda.
Diante da dor um abismo se abre.
Quem perde é quem fica.
Quem interrompe sonhos e planos é quem os vê acabar.
Quem morre é quem deixa de viver.
E não há muito mais a fazer no fim.
Chorar e sofrer é legítimo.
Nada mais teria sentido além disso.
Que Deus cuide e guarde quem permanece.
Na luta. Na vida. Na culpa. Na saudade. Na angústia.
Que Deus receba bem os que se foram.
Que isso seja consolo para todos.
Em oração. E tristeza.
Apenas pela minha porção humana, que sente a dor.
Ainda que não seja minha.
Depois da tragédia deste final de semana em Santa Maria-RS
Diante da dor nenhuma outra dor importa mais.
Diante da dor tudo pára, tudo muda.
Diante da dor um abismo se abre.
Quem perde é quem fica.
Quem interrompe sonhos e planos é quem os vê acabar.
Quem morre é quem deixa de viver.
E não há muito mais a fazer no fim.
Chorar e sofrer é legítimo.
Nada mais teria sentido além disso.
Que Deus cuide e guarde quem permanece.
Na luta. Na vida. Na culpa. Na saudade. Na angústia.
Que Deus receba bem os que se foram.
Que isso seja consolo para todos.
Em oração. E tristeza.
Apenas pela minha porção humana, que sente a dor.
Ainda que não seja minha.
Depois da tragédia deste final de semana em Santa Maria-RS
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Pouco e tanto
Que sinta mais que o toque.
Que veja mais que a estrada.
Que seja mais que o ego.
Que deseje mais que o possível.
Que viva mais!
Que veja mais que a estrada.
Que seja mais que o ego.
Que deseje mais que o possível.
Que viva mais!
sábado, 19 de janeiro de 2013
Recado para um coração
É com você dessa vez!
Direto, objetivo, certeiro...
Vou dizer sem metáforas,
Sem entrelinhas ou enfeites:
Não quero ser sua amiga.
Não quero ouvir suas histórias de outros amores.
Não quero ver sua vida longe da minha.
Não quero seus abraços e olhares.
Já sou sua amiga, oras!
Mas prefiro tanto seus beijos e carinhos.
E ouvir seus sonhos, falando baixinho.
Seus sorrisos sem motivo, só por estar comigo.
Se quer meu amor de volta, deseje muito.
Não proponha nada menos que tudo!
Leve o tempo que precisar...
Estou tentando esperar.
Direto, objetivo, certeiro...
Vou dizer sem metáforas,
Sem entrelinhas ou enfeites:
Não quero ser sua amiga.
Não quero ouvir suas histórias de outros amores.
Não quero ver sua vida longe da minha.
Não quero seus abraços e olhares.
Já sou sua amiga, oras!
Mas prefiro tanto seus beijos e carinhos.
E ouvir seus sonhos, falando baixinho.
Seus sorrisos sem motivo, só por estar comigo.
Se quer meu amor de volta, deseje muito.
Não proponha nada menos que tudo!
Leve o tempo que precisar...
Estou tentando esperar.
Vicioso
Desde o dia em que experimentei a primeira vez...
Nunca mais quis outra coisa!
E por que haveria de querer?
Me deixa tão diferente...
O sorriso brota fácil no rosto.
O corpo fica leve, solto... bonito!
Até cabelos, pele... tudo se inspira.
Isso faz com que eu queira todo dia!
Sempre que puder...
Busco pessoas, lugares, situações,
Tudo que possa repetir a dose.
E doses cada vez maiores!
Não me culpo,
Nem penso em me livrar disso.
Acredito que você faria o mesmo.
Se um dia aprender como eu,
Viver o que vivi,
Sentir todos os efeitos tomarem você por inteiro,
Sem perguntar ou pedir permissão.
Se vivesse isso uma vez só,
Seria como eu: fã apaixonado, um viciado, louco.
E não largaria de jeito nenhum,
Por qualquer razão que seja...
A FELICIDADE.
Nunca mais quis outra coisa!
E por que haveria de querer?
Me deixa tão diferente...
O sorriso brota fácil no rosto.
O corpo fica leve, solto... bonito!
Até cabelos, pele... tudo se inspira.
Isso faz com que eu queira todo dia!
Sempre que puder...
Busco pessoas, lugares, situações,
Tudo que possa repetir a dose.
E doses cada vez maiores!
Não me culpo,
Nem penso em me livrar disso.
Acredito que você faria o mesmo.
Se um dia aprender como eu,
Viver o que vivi,
Sentir todos os efeitos tomarem você por inteiro,
Sem perguntar ou pedir permissão.
Se vivesse isso uma vez só,
Seria como eu: fã apaixonado, um viciado, louco.
E não largaria de jeito nenhum,
Por qualquer razão que seja...
A FELICIDADE.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Sequestro relâmpago
Tem dias que são especiais. Porque são. Porque tinham que ser. Sem nenhuma razão. E por todas que poderiam haver.
Tem coisas que precisam acontecer. Outras não. Mesmo assim, se acontecem, marcam e mudam tudo. Um olhar, uma palavra, uma leitura, uma conversa, uma oração, um pastel de camarão!
Não é sempre que se escuta o coração. Não é todo coração que diz. Não é sempre que dá pra ser feliz... e quando dá, eu quero. Quando puder, eu espero. Quando tiver que ser, sincero!
Faça nada e faça a diferença. Seja você e assim me deixa ser. É tão simples quanto raro. E, por isso, caro. E, por isso, saro. E, por isso, paro.
Um pedido de socorro e um resgate. Sequestro voluntário! Já pensou? Já viveu?
Resgata minha alma, minha luz, minha razão, meu sorriso. E pede em troca um abraço. Que te darei tanto mais...
Amor explícito.
Tem coisas que precisam acontecer. Outras não. Mesmo assim, se acontecem, marcam e mudam tudo. Um olhar, uma palavra, uma leitura, uma conversa, uma oração, um pastel de camarão!
Não é sempre que se escuta o coração. Não é todo coração que diz. Não é sempre que dá pra ser feliz... e quando dá, eu quero. Quando puder, eu espero. Quando tiver que ser, sincero!
Faça nada e faça a diferença. Seja você e assim me deixa ser. É tão simples quanto raro. E, por isso, caro. E, por isso, saro. E, por isso, paro.
Um pedido de socorro e um resgate. Sequestro voluntário! Já pensou? Já viveu?
Resgata minha alma, minha luz, minha razão, meu sorriso. E pede em troca um abraço. Que te darei tanto mais...
Amor explícito.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Eu e/ou você
Eu me amo em você.
E amo você como é.
Está dito.
Nem precisa explicar.
Conosco tudo é olhar.
E ver.
Apenas...
Eu
Você
Re-ciclo
Tudo novo de novo...
Sempre assim!
Promessas, expectativas, anseios, desejos, SONHOS.
Muda o ano no calendário,
Muda a roupa,
Muda a cor da lingerie,
Muda o corte de cabelo,
Muda tanto...
Muda o quê?
E recomeça.
Revive.
Relembra.
Então... permaneça igual.
Muda o essencial.
E siga mudando ou não.
Sem pressão...
Baixa o tom e vai.
Novo ou velho,
Já começou.
Sempre assim!
Promessas, expectativas, anseios, desejos, SONHOS.
Muda o ano no calendário,
Muda a roupa,
Muda a cor da lingerie,
Muda o corte de cabelo,
Muda tanto...
Muda o quê?
E recomeça.
Revive.
Relembra.
Então... permaneça igual.
Muda o essencial.
E siga mudando ou não.
Sem pressão...
Baixa o tom e vai.
Novo ou velho,
Já começou.
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